A Fantástica Fábrica de Chocolate

Em um sorteio genial

cinco crianças foram escolhidas

mas apenas uma delas

seria de fato a preferida...

Eram apenas cinco cupons

mas todos queriam ganhar

para a Fantástica Fábrica

finalmente poder visitar.

Augusto, Veroca e Violeta

foram os três primeiros

Miguel foi o penúltimo

e Charlie, o derradeiro.

Augusto era um tremendo glutão

que só queria saber de comida

não gostava de mais nada

que existia nessa vida.

Veroca era muito mimada

e só sabia exigir

tudo o que via pela frente

pirraçava até conseguir!

Violeta era bem descolada

pra quem vivia a mascar,

mascava chiclete dia e noite

tanto, tanto...

Que chegava enjoar!

Miguel era bem sem noção

agarrado sempre a televisão,

toda e qualquer programação,

sem nenhuma restrição!

Charlie, o mocinho da história

pobre, sofrido e bonzinho.

Vivia com os quatro avós

o papai e a mamãe

sem conforto, nem comida,

mas rodeado de carinho!

Apresentaram-se todos

para a fantástica aventura,

no grande dia afinal

tendo o prazer de conhecer,

um tal de Sr Wonka,

figura distinta e estranha,

com uma lógica meio ilógica,

um cara sensacional!

Adentraram todos à fábrica

e logo no comecinho

Augusto, eterno guloso,

caiu dentro do riozinho

que era todo de chocolate,

do começo até o finzinho.

Mesmo sem ter o Augusto

na equipe de visitantes,

Sr Wonka levou o grupo

pra outro lugar deslumbrante

e seria o fim do passeio

para alguém nesse instante:

Veroca, menina mimada,

que ganhava tudo com gritaria

quis ganhar um esquilo treinado,

e teve o que bem merecia!

Foi parar em uma lixeira

por ter a cabeça vazia,

esse foi o fim da garota

que tinha tudo o que queria!

Continuando o passeio

foram ver as invenções.

Dentre todas que avistaram,

um chiclete com imperfeições

deixou Violeta arroxeada

redonda como uma ameixa,

sentindo diversas emoções

saboreando muitos pratos

sopas, rosbifes e doces

de variadas refeições.

Restando apenas dois

dos cinco pequenos felizardos,

entraram em um elevador

que ia pra todo lado.

De forma nada convencional,

era um elevador encantado!

Miguel, fissurado por tevê

apertou um botão que ali estava,

era o que parecia ser

o que o levaria

para o lugar que ele mais gostava!

Uma sala com televisão,

diferente, senacional!

Transportava coisas concretas

de um jeito bem legal;

Depois da barra de chocolate

foi transportado Miguel

que ficou pequenininho

tendo assim o seu final.

Como já era previsto,

nosso herói foi quem sobrou.

e soube com grande surpresa

que havia sido o vencedor.

E seu prêmio seria algo

que nem ele mesmo sonhou:

Seria o dono da Fábrica!

Aquela fantástica fábrica,

nosso mocinho ganhou!

Esta foi a recompensa

por ter sido obediente.

Charlie herdou toda a fábrica

passando nela a viver

com fartura e alegria,

rodeado de sua gente.