O SABIÁ-LARANJEIRA
Um farfalhar entre os juncos
Bambus,folhas e arbustos
Provindo do vale das árvores altas
Soando como som de uma doce flauta
Na luz do dia vai fluindo
Mil doces notas entoando
Despertando ao som do seu toque
Silfos,duendes e ninfas do bosque
Entre as estrêlas dançantes
Numa prateada roda cintilante
Acordam os elfos e as fadas
Reluzindo e batendo suas asas
Atrás dos cogumelos e flores coloridas
Numa silenciosa platéia escondida
Ficam encantados,imóveis a apreciar
O canto da sua majestade o Sabiá...