A cadeira de balanço

A cadeira de balanço,

Enquanto sozinha,

Abre os olhos para a varanda.

Solta os braços, deixa que o vento

Passeie seu corpo para lá e para cá

Num doce afago de quem gosta

De ir e vir pelo mesmo caminho.

Embala-se ao correr das pernas

Ainda mais feliz por ser leve,

E pode brincar de voar

Sem que nada lhe proíba.

E para ser mais despreocupada

Entrega-se ao pôr do sol

E se cobre de sombras

Com a certeza de que amanhã

Será bem requisitada.

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 10/03/2013
Código do texto: T4180996
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