NOITE DOS COBOLDOS

Se fez noite de magia

É hora da folia

Aos trancos e barrancos

Andam soltos os coboldos

. . . .

Cavalgando nos sapos

Pulando saltos

Entram pela janela

Trocar doces por moedas

. . . .

Entram no guarda-roupa

Prá revirar as roupas

Fazer bolas de meias

Botar pindorucalhos nas orelhas

. . . .

Com olhos de vagalume acesos

Se misturam aos brinquedos

Vestem a roupa das bonecas

Andam de bicicleta

. . . .

Brincam de pega-pega

Escondem-se nas chinelas

Armados com um pirulito

Espantando os mosquitos

. . . .

Se escondem no guarda-louça

Nas xícaras de porcelana

Até que o gato adormeça

Lambendo mel na chupeta

. . . .

Abrem a lata de biscoitos

E enchem os bolsos

Se empanturram de bolachas

Estouram as pipocas

. . . .

Vestem seu capuz vermelho

Fazem caretas no espelho

Antes de se irem embora

Batem três vezes na porta

. . . .

E o gato no outro dia

Leva culpa da estrepulia

Por ter um pingo de marmelada

Na pata lambuzada

E ter destripado a almofada.

NACHTIGALL
Enviado por NACHTIGALL em 09/08/2013
Reeditado em 10/08/2013
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