FÁBULA POÉTICA - III - A RAPOSA E O CORVO
Um corvo muito vaidoso
Num galho descansava
No bico tinha um queijo
E de si mesmo se orgulhava
Passando pela árvore
Ia uma raposa esperta
Pensando consigo mesma:
“Esse eu engano, na certa!”
— Olá magnífico pássaro,
Que cor maravilhosa”
Como seria sua voz...
Suave e gloriosa?
O corvo todo orgulhoso
Soltou um sonoro “cróóó”
E o queijo foi para a raposa
Ficou sem nada... Oh dó!
Mas isso foi um aprendizado
Para não mais se esquecer
“Quando o elogio é demais,
Coisa boa não deve ser”.
06/02/2014