A FADA TINKERBELL

Eis que desaparecia o gato

Se enfiava no mato

Voltava sempre atrasado

Feliz e bem tratado

. . .

Prá ver o que lá tinha

O que o gato entretinha

Plantei-me atrás da árvore

Desvendar o mistério do bosque

. . .

Numa flor amarela

Se sentava uma donzela

Reluzia como a aurora

Suas asas cor de abóbora

. . .

Montava nas lagartixas

Cavalgava nos sapos

Nas salamandras do fogo

Rebrilhando centelhas de ouro

. . .

Falava com os pássaros

Brincava com o gato

Zamboretava como libélula

Pelas palmas das Aloe Veras

. . .

Revoava igual borboleta

Flutuando pelas rosas mosquetas

E se foi luzindo como vagalume

Deixando um rastro de perfume

. . .

Cismo que o gato

Por fada tem um fraco

Não queria mais sair da mata

Nem a troco de bolacha

. . .

E passei a ver passarinhos

Escuto sempre um barulhinho

O tilintar dum sininho

Das asinhas cor de mel

Da fada Tinkerbell

. . .

Peter Pan não contou nada,

Quem ver sua fada

Sem ser convidada

Fica encantado como o gato

A não ser que beije um sapo

Ou oferte um doce lá no mato...

. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

NACHTIGALL
Enviado por NACHTIGALL em 02/08/2014
Reeditado em 10/08/2014
Código do texto: T4907044
Classificação de conteúdo: seguro