O SAPO
O sapo morava no brejo,
Tinha um sonho, ser um principe.
Pulava de folha em folha,
Na esperança de que uma fada o visse.
Falava consigo mesmo
Ainda hei de ser honrado
Com uma princesa casarei
E terá festa em nosso noivado.
Desprezava seus companheiros,
De todos falava mal
Dizia: vou morar em um castelo
E voces!, continuarão no manguezal.
Quando ouvia um barulho...
Pensava, oba! hoje é o meu dia
Vou ser logo transformado
E pulava de alegria.
Mas nada em sua vida mudava,
E seus companheiros lhe perguntavam
Cade a princesa?,quando vai ser o casório?
E sorrindo dele zombavam.
Os anos foram passando
E o sapo cada vez mais se iludindo
Estufava tanto o peito
Que acabou explodindo.