Infância
Seus olhos eram como potes de mel.
Suas mãos sempre atarefadas brincavam
No mundo do faz-de-conta.
Um canudo era a vara de condão.
A caixinha de fósforos, uma bela porcelana.
Tudo fazia sentido na imaginação.
Depois, as crianças crescem...
São Paulo, 1º de abril de 2015.