Dois Caburé

Imagine dois caburé,

Um sentado no pé de café.

O outro encima do muro,

Comendo milho duro,

Numa noite de escuro.

Eita cabarés sem futuro!

Um tem o canto gemido,

O outro o canto sofrido.

De repete aparece a plateia,

Era uma enorme coméia.

Quando eles ouviram o sunido,

O milho no chão caído.

Os caburés saíram fugido,

Abelhas juntas são um perigo.

Os caburés foram embora,

Foram cantar no pé de amora.

Leila Rodrigues
Enviado por Leila Rodrigues em 25/01/2022
Reeditado em 25/01/2022
Código do texto: T7437364
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