Rio...
Que ja foi o divertimento meu
que um dia tão limpinho ví,
hoje, está entupido de pneu
já não existe mais o lambarí.

Rio...
Que era  limpo como uma piscina
isso, la na década de setenta,
hoje, uma verdadeira latrina
e seu cheiro ninguém aguenta.

Rio...
Te olhando, pergunto por que
hoje tem a água tão encardida,
mas eu sei, o homem matou voce
que e a veia de nossa vida.

Rio...
Hoje esta morto, triste realidade
mas a natureza pode se vingar,
quando casas invadir, sem piedade
carregando tudo para o mar.

Rio...
Riqueza de toda nossa gente
não estão te deixando viver,
assassinaram a sua nascente
em seu caminho, não pode correr.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 13/12/2007
Reeditado em 22/03/2009
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