SACI-PERERÊ

Lá vem o redemoinho furioso,

Levantando poeira e ciscos aos montes,

Sujando as roupas bem branquinhas

Penduradas no varal.

Só pode ser travessura do Saci,

Este molequinho danado,

Sacaneando as laboriosas lavadeiras.

 

O redemoinho passa e vai-se embora

E bem lá dentro dele se pode ouvir,

É só prestar bem atenção

(Apurando bem os ouvidos),

A mais escrachada das gargalhadas.

Toca lavar tudo de novo...

 

Eita menino danado!

Lá está ele de novo,

Dando nós na crina do cavalo,

O bichinho não sossega...

Eita menino danado!

 

Saci-Pererê, o que é que você quer?

Não tenha medo de mim não,

Eu só quero é me divertir,

Fazer minhas traquinagens

Pra depois rolar de rir.

 

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