Lágrimas de chuva

Quando o Sol se cobre,

Os céus cinzas veem,

Chorar por alguém,

Com gotas,

Com lágrimas de chuva.

E a chuva sobrevêm os campos,

As fazendas, os pântanos,

As florestas, as cidades,

Plantações, animais e a humanidade.

Dos céus, vão caindo,

Não sem motivo,

Mas com um objetivo:

Ela derruba seu pranto

Com lágrimas de água,

Para levar as mágoas e as raivas.

Entre as gotas que caem,

Em todas as pessoas que passam,

(com guarda-chuva ou sem,

Os molhados ou não)

Há emoções,

Uma chuva de emoções.

Uma chuva de bondade,

De alegria, de felicidade,

De bem-estar, talvez de tristeza,

De amor, de destreza,

Uma chuva de emoções.

Depois de derramar a inundação

Por toda a criação,

Ela leva as mágoas,

Carrega as raivas,

Para cima, para os céus.

Depois, o Sol veem

E a chuva vai embora,

Pelos céus, mundo afora,

Mas não se preocupem,

Um dia ela volta.

É algo misterioso,

Mas é maravilhoso,

Que de um céu tenebroso,

Não caia apenas água,

Mas lágrimas de chuva.

Tiago Salpin
Enviado por Tiago Salpin em 21/09/2023
Reeditado em 31/10/2023
Código do texto: T7891118
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