À Índia
Como é a Índia?
Alguém me perguntou.
E eu, que inda trago seu pó em minhas sandálias,
E sua luz nos olhos meus,
Meditei e, naquele momento,
Não soube responder.
A Índia é água suja,
É sol brilhante;
Uma criança de olhar penetrante;
Um ancião na calçada a esmolar.
A Índia é feita de Saris
De cores deslumbrantes,
Trajados por mulheres que caminham
Entre a miséria de gente descansada.
Gente sensível, religiosa e calma,
Visitando monumentos de gigantes.
Homens veneráveis, de longas barbas,
Com as cabeças cobertas
Por coloridos turbantes,
Adornados de rubis, simples penas,
Ou de ricos diamantes.
Terra das lendas e dos mitos,
Dos Deuses incontáveis,
Dos elefantes enfeitados,
Da divindade serpente,
Dos rios sagrados.
Impenetrável, de mistério plena,
É impossível defini-la.
A Índia me escapa,
Como um pássaro
Que eternamente voa.
Porém, um grande desejo enche minha alma:
Voltar! Voltar àquela terra,
Antes de morrer!
Como é a Índia?
Alguém me perguntou.
E eu, que inda trago seu pó em minhas sandálias,
E sua luz nos olhos meus,
Meditei e, naquele momento,
Não soube responder.
A Índia é água suja,
É sol brilhante;
Uma criança de olhar penetrante;
Um ancião na calçada a esmolar.
A Índia é feita de Saris
De cores deslumbrantes,
Trajados por mulheres que caminham
Entre a miséria de gente descansada.
Gente sensível, religiosa e calma,
Visitando monumentos de gigantes.
Homens veneráveis, de longas barbas,
Com as cabeças cobertas
Por coloridos turbantes,
Adornados de rubis, simples penas,
Ou de ricos diamantes.
Terra das lendas e dos mitos,
Dos Deuses incontáveis,
Dos elefantes enfeitados,
Da divindade serpente,
Dos rios sagrados.
Impenetrável, de mistério plena,
É impossível defini-la.
A Índia me escapa,
Como um pássaro
Que eternamente voa.
Porém, um grande desejo enche minha alma:
Voltar! Voltar àquela terra,
Antes de morrer!