NO LIMITE DA ALMA


NO LIMITE DA ALMA

Não posso esquecer da vida
e lutar por ela
esquecer a dor que
é só minha,
sentir os espinhos
para poder me
perfumar em pétalas
de rosas.

Ter fé,
foi o que restou
do amanhã,
acreditando no que ficou
das lembranças, foi
o remorso do erro.

Chorar remove
um amargo sabor
da condenação,
culpar meus sentimentos
sem absorver meu passado,
é um perdão negado
que pesa no limite
de minha alma.

Não sei ficar
sem uma lágrima,
esperando o dia seguinte
para tentar viver
uma fuga que está corroendo
as lembranças do sabor doce
que eu e você dividimos.

Rogério Miranda
poeta da paz


poeta da paz
Enviado por poeta da paz em 30/12/2008
Código do texto: T1359826