Menina.

Minha menina é minha sina

Do começo da noite ao fim do dia

Ela é a única, eu nunca aprendo

Ela sempre me ensina

Ela é meu caos

Minha antirrotina

Meu Nirvana

Ela é minha heroína

Overdose de vida

Uma mina de adrenalina

Seus beijos de cafeína, minha insônia adquirida

Parece cocaína

Mas é só minha querida

Que anda tão longe no tempo

Deixando vazio o espaço dos meus braços

Sem abraços apertados

Só o aperto aqui dentro como legado

Daquela velha chama que nunca apaga

Bruxuleia

Dança

Mas nunca apaga.

*um pequeno tributo ao pra sempre de ontem.