HANS.
HANS.
Nem velho, nem moço.
Chega estampando no rosto.
Um riso, um olhar de ateu.
De movimentos incertos.
O sol a rolar pelo rosto.
A bordo do “Montevidéu”
Alheio, entre breve diálogo.
Viajo por terra e mares
Que nunca antes passei
Por entre velas e barcos.
Num porto, estranho retrato.
Pois era a Suécia de Hans.
Andei por entre seus olhos.
Voltei nos mares do sonho.
Deixei que o tempo fincasse.
Aquela paisagem em fim.
Meu barco nunca partia
Estava grudado em mim.