HANS.

HANS.

Nem velho, nem moço.

Chega estampando no rosto.

Um riso, um olhar de ateu.

De movimentos incertos.

O sol a rolar pelo rosto.

A bordo do “Montevidéu”

Alheio, entre breve diálogo.

Viajo por terra e mares

Que nunca antes passei

Por entre velas e barcos.

Num porto, estranho retrato.

Pois era a Suécia de Hans.

Andei por entre seus olhos.

Voltei nos mares do sonho.

Deixei que o tempo fincasse.

Aquela paisagem em fim.

Meu barco nunca partia

Estava grudado em mim.

Honorato Falcon
Enviado por Honorato Falcon em 10/03/2009
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