DA LIBERDADE AO AMOR

São quase passados cinco anos. De

liberdade me vesti, e fiz do amor,

esta imensa torre, que ao céu ergo,

todos os dias, tendo por fundo, as

ondas do mar e todos os ruídos, que

me fazem lembrar, o quanto, em

tempos passados, quase tudo perdi,

por pura ilusão e falta, de um

esclarecimento apropriado, ao

caminho, então, por mim, escolhido.

Passados os tempos, em que, do algoz,

e, de suas correntes, me libertei,

recuperando vontade e discernimento,

apelando às forças, que me restavam,

desafiei, com meus olhos nus, o poder

imenso do sol. E, gritando, para quem

quisesse ouvir, soou no ar, por entre as

árvores, a palavra sem reticências.

Não imaginei, o quão perto tu estavas,

escutando, o que, em meu peito, corria.

Qual cavalo louco, neste meu coração,

que, desde sempre, clamou, pelo teu

nome. Até que, são passados, quase dois

anos, em que, nossas vozes, se juntaram,

num único e mesmo querer… feito de amor.

Jorge Humberto

16/05/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 17/05/2009
Código do texto: T1599159
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