Infância

Vou conta a história

Do ínicio de uma vida

De olhos brilhando inocentes

Da infãncia de uma menina...

Que corria desgovernada

Com suas pernas finas

E gritava, e cantava

Meu Deus, como ela vivia...

Cedo na manhã se levantava

E já com o sorriso no rosto

Acordava toda a casa

Voando para sua mãe em busca de socorro

E na escola toda a manhã

Pulava, corria, sem se cansar

E ao chegar em casa a tarde

Já era pensando no que ia brincar

E aí era festa...

Era pique-pega, pique-esconde

Cabra-cega e aquela-sem-nome

Era casinha e era fadinha

Era tudo em uma caixinha...

E depois era sorvete

Balinha, maria mole

Doce de leite e dor de dente...

Então à tardizinha

Vinha a vó lhe chamar

'Venha para casa menina

É hora de jantar!'

E lá ia desembalada

Tomar banho, sentar à mesa

E falando com os outros ou só

Comia feliz a sopa da vó

À noite assistia televisão

Sentada na cama, controle na mão

E depois caia no sono

E exausta sonhava com anjos.

Rhaianne Felinto
Enviado por Rhaianne Felinto em 05/08/2009
Reeditado em 21/09/2013
Código do texto: T1737619
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