Infância
Vou conta a história
Do ínicio de uma vida
De olhos brilhando inocentes
Da infãncia de uma menina...
Que corria desgovernada
Com suas pernas finas
E gritava, e cantava
Meu Deus, como ela vivia...
Cedo na manhã se levantava
E já com o sorriso no rosto
Acordava toda a casa
Voando para sua mãe em busca de socorro
E na escola toda a manhã
Pulava, corria, sem se cansar
E ao chegar em casa a tarde
Já era pensando no que ia brincar
E aí era festa...
Era pique-pega, pique-esconde
Cabra-cega e aquela-sem-nome
Era casinha e era fadinha
Era tudo em uma caixinha...
E depois era sorvete
Balinha, maria mole
Doce de leite e dor de dente...
Então à tardizinha
Vinha a vó lhe chamar
'Venha para casa menina
É hora de jantar!'
E lá ia desembalada
Tomar banho, sentar à mesa
E falando com os outros ou só
Comia feliz a sopa da vó
À noite assistia televisão
Sentada na cama, controle na mão
E depois caia no sono
E exausta sonhava com anjos.