Nó(ve)

Meses se passaram,

(re)nasceu...

Foi retirada, cirurgicamente

a ponta da faca que,

encravada

no peito,

adormeceu a vida,

alimentou a morte,

apodreceu a carne

mastigou o libido...

Perdia-se o sentido

que roubastes por querer.

Sem vê

ia desaparecer!

Ainda não.

O nó

ainda existe,

não foi ilusão.

Edimilson Celso
Enviado por Edimilson Celso em 26/08/2009
Reeditado em 26/08/2009
Código do texto: T1775222
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