Tapete de memórias


A menina sonha acordada
os sonhos são pedrinhas de açucar
ilusão adocicada
pequenas gotas de cristal
tudo é infância afinal

nas memórias sobrevivem
a valsa das chamas na fogueira
o rosto abrasado da menina faceira
o baile multicolorido dos sons
o brilho da lua festeira
esparramado em muitos tons

o céu estriado
de um tom laranja vitaminado
cor sem escrúpulo
crepúsculo
figuras espectrais surpreendem
na dança de formas que ascendem
no tapete de memórias
no palco das estórias


* poema com registro de autoria
* imagem retirada do Google- autoria não informada

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Úrsula Avner
Enviado por Úrsula Avner em 11/09/2009
Reeditado em 11/09/2009
Código do texto: T1804176
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