Da minha distante infância
Trago latentes na lembrança
Saudades de amores irreais
Das paixões colegiais
Que se perderam na distância

Do primeiro beijo, o sabor
Daquele bouquet de flor
Da primeira namorada
Traga a alma iluminada
Na alvorada do amor

Da minha infância distante
Trago todos os bons instantes
Em que vivi com intensidade
Nos braços da felicidade
Minha eterna musa e amante



...e tínhamos vontade de voar
Tocar o sol, o céu,  o infinito
A infância não deveria findar
Pois, do viver é o mais bonito...