Os fantasmas da minha infância

Os fantasmas da minha infância
Me visitam freqüentemente
São as lembranças que guardo
Daqueles que já se foram
Pra onde nós iremos.

Na velha arca de minhas memórias
Os meus mortos todos sorriem
Conversam entre si
E vivem num mundo sem dor.

O tempo não existe pra eles
Pois a vida é um sonho
Do qual nunca acordaremos.
Edmar Claudio
Enviado por Edmar Claudio em 20/07/2006
Reeditado em 23/08/2006
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