LEMBRANDO DIAMANTINA
Esbarro numa lembrança,
de uma vida já passada,
onde havia esperança,
de ter tudo e não ter nada.
Pedras e muitas ladeiras
por quantas vezes passei;
visitando as cachoeiras
dos lugares que deixei.
Vidas já foram ceifadas,
de culpados e inocentes
famílias abandonadas,
por corações inclementes.
Cantava ao anoitecer,
dos escravos, as cantigas;
e mesmo sem perceber
eram muito, muito antigas.
Filho que a tudo assistia,
chorava de fazer dó;
comida já não existia
tudo, tudo, virou pó.
Hoje é a terra da seresta,
vesperatas, madrigais;
acolhe todos em festa
de grandiosos festivais.
E lá eu quero voltar,
assim pede o coração;
pisar no mesmo lugar
com aguçada visão.
Esbarro numa lembrança,
de uma vida já passada,
onde havia esperança,
de ter tudo e não ter nada.
Pedras e muitas ladeiras
por quantas vezes passei;
visitando as cachoeiras
dos lugares que deixei.
Vidas já foram ceifadas,
de culpados e inocentes
famílias abandonadas,
por corações inclementes.
Cantava ao anoitecer,
dos escravos, as cantigas;
e mesmo sem perceber
eram muito, muito antigas.
Filho que a tudo assistia,
chorava de fazer dó;
comida já não existia
tudo, tudo, virou pó.
Hoje é a terra da seresta,
vesperatas, madrigais;
acolhe todos em festa
de grandiosos festivais.
E lá eu quero voltar,
assim pede o coração;
pisar no mesmo lugar
com aguçada visão.