Tanta Infância Perdida no Tempo

Os olhares que a vida tem:

São momentos felizes de história;

Toda a gente conta e contém;

Histórias de vida em memória;

Muitos refugiam-se no além...

Para quê, cantar vitória?

Tantos sentimentos contidos

Neste mundo arrogante e escuro;

Sente-se tristeza em todos os sentidos

A vaidade hipócrita e o orgulho;

Todos os dias subjugam os ouvidos...

Com a hipócrisia de tanto barulho!

Histórias de sofrimento nefastas:

O silêncio de vidas sofridas;

O escuro das torturas silenciadas;

Mundo áspero de vidas contidas;

Sem espaço sem madrugadas...

Tanta dôr, anta trisreza, vidas perdidas!

Tanta infância perdida no tempo!

Sabes tu, sei eu, sabe a saudade;

Voltaram à casa do sofrimento:

Sempre foi curta a felicidade;

Grande foi sempre o tormento...

Longo desespero, tanta infelicidade!

Histórias de vida contadas:

Tempos aureos silenciados;

Mundo de vidas desprezadas;

Amanhecer de tempos sonhados...

Nuvens negras amaldiçoadas,

Trazem morte aos tempos passados!

19/04/2010

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 19/04/2010
Código do texto: T2206270
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