Amarelinha e Ruivinho

Dois gatos tigrados,
apareceram em cima do telhado,
acompanhados por sua mãe e seus 3 irmãos.
Amarelinha e Ruivinho,
são os personagens destacados,
desse pequeno poema real mas improvisado.
Ruivinho, o assustado,
Amarelinha, a mais chegada.
Foram crescendo e se aproximando,
de mim e minha família.
Todo dia ás 6 da manhã,
na porta da cozinha,
os dois vinham pedir comida,
mas para sua confiança eu ganhar,
á certa distância eu tinha de ficar.
Ás 6 da tarde a cena se repetia,
e com alegria,
eu ia os alimentar.
Curiosa, a forma que apareciam a miar,
numa dupla afinada,
para minha atenção despertar.
Quando chegávamos da rua,
só se viam gatos correndo , um para cada lado,
pois os mosqueteiros levados,
na dobradeira e na estante da gráfica,
ficavam dormindo aconchegados.
Que saudades desses amigos inocentes!
Como nos fizeram contentes!
Com sua doçura e pureza,
em minha casa fizeram,
uma energética limpeza.
Amarelinha se foi.
Ruivinho ficou por um tempo,
até partir para o céu dos felinos.
Como todo bom gato,
deixou suas patinhas no meu coração!
Uma doce lembrança,
e a lição de desapego.
Ah, essas amadas crianças!
Que São Francisco cuide,
de nossos irmãos bichanos,
de todos os males mundanos,
e que eles possam encontrar sempre,
para lhes proteger,
bons seres humanos!

Kunti



Kunti
Enviado por Kunti em 28/06/2010
Reeditado em 21/11/2011
Código do texto: T2346494
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