PALAVRAS APERTADAS
 


Foram tantas as mensagens,
Muitas foram as esperanças,
Os recados não cabiam,
As letras saiam pelos neurônios,
O cérebro já confundia,
Eram tantas naquela hora,
Um instante,
Talvez não fosse só ela,
Mas a verdade é que...
Eram muitas,
Morenas, brancas, pardas, loiras...
Ah! Também as ruivas,
As pobres, as médias e as que...
Talvez nem sabiam se eram ou não gente.
A verdade mesmo,
Era de poucas,
Um café em claro
 
Acho eu que uma, duas, três talvez,
Conversamos, sentamos,
Andamos juntos, seguidos,
Não como as folhas de um livro,
E sim como os dois pés,
Tinha que deleitar-me daquele momento,
Escrever de novo,
Parece uma nova busca,
Sair pra tomar um café,
Uma água ou chocolate.
Ah! Ainda tomamos um suco,
A espera foi ansiosa, com medo,
Com vergonha,
Bastante decisão.
 
 
 
 
 
 
 
SAUDAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 10/09/04
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Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 04/12/2010
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