Quando se conhece alguém como você, as duvidas começam a aparecer

A maior e a pior delas; “se eu tenho dotes para lhe merecer”

A maior porque para as outras, você pode ter as respostas nas mãos

A pior porque acho que a resposta, mais óbvia, é “não”

 

E se beleza, para ela, for posta na mesa?

Ela é tão linda que a resposta, mais óbvia, é “sim”

Sou tão insegura, tão submissa a incerteza

Geralmente a sorte não anda junto a mim

 

Apesar de que a tive, ando tendo alguns privilégios

Se serão duradouros, a resposta mais óbvia, cabe ao tempo me dar

E é incrível como o tempo me intimida com seus mistérios

Às vezes parece rápido, às vezes parece parar

Ou talvez seja eu quem não fica parada, ou que parada eu queira ficar

 

E quando se conhece alguém como você, capaz de arrepiar até com o sotaque

O coração por mais jovem que seja, deixa a gente com medo de tanto que bate

Já conheço sua voz, já tenho seus meios

Eu não acreditava na sorte e, de repente, ela me veio

 

Mas... Sorte de quê? Eu sei que foi, mas não sei o porquê

È uma das dúvidas que me apareceu

A resposta está em suas mãos, você pode responder

Aproveite e me responda... Porquê eu?


Juliana ladeira
Enviado por Juliana ladeira em 28/10/2006
Reeditado em 15/07/2008
Código do texto: T276183
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