Quando se conhece alguém como você, as duvidas começam a aparecer
A maior e a pior delas; “se eu tenho dotes para lhe merecer”
A maior porque para as outras, você pode ter as respostas nas mãos
A pior porque acho que a resposta, mais óbvia, é “não”
E se beleza, para ela, for posta na mesa?
Ela é tão linda que a resposta, mais óbvia, é “sim”
Sou tão insegura, tão submissa a incerteza
Geralmente a sorte não anda junto a mim
Apesar de que a tive, ando tendo alguns privilégios
Se serão duradouros, a resposta mais óbvia, cabe ao tempo me dar
E é incrível como o tempo me intimida com seus mistérios
Às vezes parece rápido, às vezes parece parar
Ou talvez seja eu quem não fica parada, ou que parada eu queira ficar
E quando se conhece alguém como você, capaz de arrepiar até com o sotaque
O coração por mais jovem que seja, deixa a gente com medo de tanto que bate
Já conheço sua voz, já tenho seus meios
Eu não acreditava na sorte e, de repente, ela me veio
Mas... Sorte de quê? Eu sei que foi, mas não sei o porquê
È uma das dúvidas que me apareceu
A resposta está em suas mãos, você pode responder
Aproveite e me responda... Porquê eu?