Reencontro

Tivemos um reencontro

na segunda casa da minha infância.

Casa que cantei um dia,

num poema,quiçá sem poesia

porém, para mim, com magia,

onde externei alegria.

Reencontramo-nos.Três irmãos, apenas.

Na casa que hoje ostenta, ainda,

duas portas e sete janelas,

pintadas, agora, de azul colonial,

reformada, com paredes brancas,

ressurgiu, imponente, imperial.

Que emoção

no dia da reunião!

Cheguei.Chegaram os irmãos.

Sorrisos e lágrima não chorada

invadiram aquela morada.

Q

Nadir de Andrade
Enviado por Nadir de Andrade em 02/11/2006
Código do texto: T279799