Masquerade.
A valsa levou-nos a giros,
à mais lúcida viagem ao empírio.
Uma vez que olhei-te,
a mágica assim se fez;
Por detrás daquela máscara.
Foi a noite que'u te amei!
Amamos juntos!...
E me lembrar dàquela noite,
o meu corpo em seus braços,
envolvidos num abraço.
Meu cavalheiro eu beijei
Entrei em sua boca mais do que divina,
contei as estrelas do teu céu!
E o equívoco aconteceu...
meu senhor então se foi!
Partiu como a Cinderela,
que me deixou somente a flor...
a esmo do seu amor.
Foi sem dár-me Adeus.
E eu morri!
Do anjo monstruoso que levou meu coração
e foi-se embora,
Para os céus.
Arcanjo escrúpulo nem pude vêr-lhe,
a verdade que anciava sua mascara... Masquerade!
(Valentina-24/02/11)