Cadeia Alimentar (Aos Aimberê)

A vida segue a cadência dos ritmos diversos

E os rumos são de cadeia alimentar.

Caminhando contra a maré,

Sigo o bloco de Índios na Avenida Atlântica

E socializo a Praça Antero de Quental no Leblon.

Ao longe, bem ao longe, os movimentos dos tamborins,

Perduram e invadem as árvores do Jardim Botânico.

Com a simplicidade de Tom Jobim que canta histórias na tela.

Sentada na Praça das orquídeas, os pássaros manifestam-se.

Revejo o Pau-Brasil e suas cores vermelhas vibrantes

Como as Baianas que desfilam na passarela.

Decoradores de sementes rufam furiosos.

Há sonetos fincados no carnaval até o dia da poesia.

O Alemão que passeia devolve o óculos que cai no chão,

Em tempo de ver as esculturas das árvores em Ipanema.

O artista de rua vence mais uma batalha

E descreve a majestosa vida que desafia as avenidas.

A guerra dos Ararapes em pura alegoria.

*Homenagem a Cidade do Rio de Janeiro, suas paisagens e histórias.

“Os ossos de Aimberê ficaram sepultados no coração e na memória de todos os verdadeiros patriotas que amam esta terra maravilhosa”.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 14/03/2011
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