Fada cigana

Vinhas de bem longe

De querências não sei.

Trazias nas mãos enrugadas

O perfume da flor avermelhada

Colhida à beira da estrada.

Trazias as vestes molhadas

Pelo orvalho frio do caminho.

Vinhas de mansinho.

Trazias nos pés calejados

O pó do estradão.

Trazias no imaginário

Sempre uma nova história.

Viajávamos nas aventuras

De suas "fabulosas criaturas".

Oh! fada cigana onde andarás?

Roberval Andrade Carvalho
Enviado por Roberval Andrade Carvalho em 10/04/2011
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