Morte de um POETA

Morro aos poucos

dentro de mim.

Meu Deus! Será o meu fim?

Morro aos poucos

entre palavras...

o que alegra os loucos

sem ressalvas.

Morro aos poucos

sem uma nova chance

Do que fiz, não se tem trocos...

Nada é como antes.

Morro aos poucos

pela minha própria insegurança.

Entre chamas, nos tocos...

De minhas lembranças.

Nivaldo Duarte
Enviado por Nivaldo Duarte em 25/04/2011
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T2929598
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