CACIMBA BELA

Tu és um expoente

De amor ardente

Aonde tantas gente

Se deleitam em suas águas

Frias,limpas e cristalinas

Sem perceber suave

Impotância.

Velha e curvada

Pela engenharia divina

Por lençois tu minas

Debaixo para cima

Não importa se sol ou

Chuvas

É água boa sem parar.

Beirando o pé da serra

No silêncio da natureza

Onde o ingá ramalha

Na mais simples frescura

Agradecendo a ternura

Escondida em plena solidão

Cacimba bela!

Servindo a todos

Com maior e gratidão

São potes que enchem

Bacias que derramam

Entre roupas lavadas.

Só que suas águas

Cheia de mistérios

Aljofando do solo

Já nasce limpando a

impureza que suja a sua

grandeza.

E nesse rítmo

É muito bonito

Ver o sol reluzir

Em suas águas

Calmas e preciosas

Inscrustadas sobre

puro esplendores.

Da natureza

Que com singeleza

Lhe afaga com carinho

Dando-lhe a razão

De pura existência

Para jorrar nesse

nesse maravilhoso lugar.

JOSÉ ANTONIO S. CRUZ

Lagoa Redonda-Bahia

26 de abril de 2011.

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 30/04/2011
Código do texto: T2941138
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