Querida infancia

Quanta saudade tenho

do tempo que não me sai da lembrança

da aurora da minha infancia

quando respirava inocencia.

Por Deus, eu sabia da existencia

do amor e da grande melodia

em vez das magoas que hoje cultivo

naquele tempo plantava alegria.

Ah, quanta saudade tenho

do cheiro que tinha a terra

meus pés descalços correndo

entre as flores da primavera.

Subindo de arvores em arvores

cantando e sempre sorrindo

colhendo as frutas maduras

saboreando na beira do caminho.

Quanta saudade tenho

desse tempo que não volta mais

só me restou a lembrança

dessa minha querida infancia.

Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 28/05/2011
Código do texto: T2998855
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