Anormalidade

Serene

A partida tem sua vez

O amor tem seu espaço

Você tem braços lânguidos

E pode pedir abraços

E se eles negarem

Se oculte na canção da sua mente

Sozinho, como ninguém em recinto estranho...

Peça

“De-me um beijo, por favor”

Você é a força tempestade dentro do seu eu

"apascentem-me em fronte"

por obséquio, peça

E se não quiserem

Se resguarde na poesia que lhe espera

Pois ela, somente ela,

Sozinha, lhe dirá o que fazer...

Cale-se

Durma

Com os anjos angelicais

Só acorde com a virtude

De ser mudo e falar no silêncio anormal

Não recuse duas vezes,

apenas medite

que o amor não tem hora chegada,

o vazio é o que lhe espera.

E,

se mesmo assim

não notarem a sua anormalidade

tenha a certeza

que vultos escondidos...

trarão a você a luz!

Espere...em canção...

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 31/07/2011
Reeditado em 31/07/2011
Código do texto: T3130237
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