TRAÇOS INEXISTENTES

Traço as linhas do horizonte nos céus imaginários.

Observo as aves inexistentes em pousos distantes.

Deito a maré em minha alma e sinto-me lavado.

Passa por minha janela o mesmo sonho equivocado.

E abandono em lirismo as partes desses instantes.

Nada mais será como vejo agora.

Nada mais será como eu via antes.

COSTARELLI
Enviado por COSTARELLI em 20/08/2011
Reeditado em 29/03/2013
Código do texto: T3170802
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