ZÉ RAMALHO, EM DOIS MOMENTOS DISTINTOS
05.11.2011.
Lembro quando abri a capa do disco de Zé Ramalho em 1980
Aquela imagem daquele chão seco e cortado pelo Sol
Ali eu tinha 7 anos, tinha Avohai, tinha Chão de Giz
Amanita matutina e não vou me sujar fumando apenas um
Lembro que era Praça Seca, Jacarepaguá
Achei aquilo estranho, triste
Lembro em 1996, queria luz para ouvir esse mesmo disco
Havia faltado luz, muita chuva
Lembro que minha casa era de pau-a-pique
Casa que eu mesmo fiz
Lembro que eu estava feliz e era setembro e era Barra do Piraí
Meu segundo filho havia nascido naquele instante
05.11.2011.
Lembro quando abri a capa do disco de Zé Ramalho em 1980
Aquela imagem daquele chão seco e cortado pelo Sol
Ali eu tinha 7 anos, tinha Avohai, tinha Chão de Giz
Amanita matutina e não vou me sujar fumando apenas um
Lembro que era Praça Seca, Jacarepaguá
Achei aquilo estranho, triste
Lembro em 1996, queria luz para ouvir esse mesmo disco
Havia faltado luz, muita chuva
Lembro que minha casa era de pau-a-pique
Casa que eu mesmo fiz
Lembro que eu estava feliz e era setembro e era Barra do Piraí
Meu segundo filho havia nascido naquele instante
Quis nesse mero texto demonstrar, que até mesmo aquilo que se repete, se repete distintamente. Só isso e mais um pouco... saudades apenas. Coisas de um canceriano sem lar...