TANTO SONHO NESTE REGRESSO AO PASSADO; LÚGUBRE AMPARO
Neste lúgubre amparo sem glória, o rasto do tempo:
A ausência faz andar e despoja momentos de um sonho;
Caminho longo, inglório; não leva a lado nenhum, dissipa-o o vento;
Tanta ilusão neste mundo desconhecido, no rasto medonho...
Inglórios momentos, tantas vertigens, tantas ilusões no momento!
Lúgubres lugares sentimentais e sonhados:
Esta paisagem que deslumbro, enaltece meu coração;
Regresso ao passado em busca de rastos andados;
Procuro demasiado longe a loucura da paixão...
Inglória busca, procua longe despojos de tempos passados!
Tanto sonho neste regresso ao passado; lugúbre amparo:
Detenho-me nas palavras com grande harmonia;
Descubro ao longe, tempos idos; este sopro de reparo;
É metamorfose do tempo que passou em sintonia...
No rasto do tempo me desnudo, escrevendo sem aparo!
06/11/2011
José Duarte André