Caravelas

Em Caravelas

O vento é forte!
Atravessa de sul a norte...
Barcos e velas,
Ruas desertas...
É meio-dia!
Portas abertas
E maresia...
Segredos, segredados;
Cais que morreu; Calados
Atolados em lama...
Morte de quem tinha fama!
Degredo e medo...
O olhar distante,
Tem segredo!
A calma que entristece
E o falar do passado
Esmorecem as faces em rugas;
Fugas e lembranças de cais
Deprimem o abalizado;
O lembrar da linha de trem,
Os rios e os canais...
Um povoado refém
Das fartanças e lembranças
Morrem sem esperanças...
Velas em valas e Telas,
Em tempo de Caravelas,
Havia Índios e paz;
Hoje, penas e Alcatraz.
Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 19/12/2011
Reeditado em 07/07/2013
Código do texto: T3396788
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