Nem todo mundo à você
Nem todas as gotas de orvalho estrangeiro
São como tuas lágrimas doces
Nascente em toda a magia eterna
Foz num rio, quase terno inteiro.
Nem cada verde talhado em degradê
Por, da divina mãe, suas mãos
Brota de sua fértil carne
Cresce e trota belo esculpido por você
Nem todas as mulheres brasileiras
Têm curvaturas de se admirar
Tampouco tamanha altura,
Sambar carioca, mineiras maneiras
Nem Eiffel, Louvre, ou alguém em Paris
Nehum perfume para requintar
Aroma divino de folha e água
Natural da montanha é o que sempre quis
Nem todos os lugares que já vi
Com sua sombra, água ou mar
Nem todos em que já vivi
Com terra, pedra ou ar
Cada um com seu encanto
Mas nada como Maromba, Maringá
Você tem magia própria
Visconde (...) de Mauá