CAVALO-DE-PAU

 
Hoje eu acordei afoito
Como um cavaleiro andante
Tomei um café ligeiro
Montei em meu cavalo-de-pau
Era personagem de Cervantes
Peguei na focinheira feita de caroá
Açoitei o chicote igual a um Tibetano
Como quem tinha pressa, um plano.
Um sonho na fronte, um errante.
Vagaria pelo mundo sem fim
Eu e meu cavalo-de-pau saltante
Antes da saída, a despedida, um sinal,
Um beijo na mãe, um aceno final.
Hoje eu poderia correr por todo terreiro
Vaguear pelo o mundo inteiro
Eu e meu cavalo-de-pau.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 24/08/2012
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