Sonata da vida


Acordes de meu coração
Sonata de minha alma
Arpejos uníssonos ou não
E ressoam de minhas mãos.

Elevam-se no infinito
Buscando o eco do coração
Poesias que jorram de mim.

Sons que somam lágrimas
Ou risos de meu ser
Talhados nas teclas brancas
Ou nos acordes negros da alma

Sons de minha alma
Que jamais ouvidos
Tento no piano reconstruir
Serenatas, valsas e prelúdios


Maestro de minha sonata
Vem minha música reger
Levando alegrias e sonhos
Onde só a dor consome

Esqueço de tudo
Vivendo meu ato final
Ópera da vida!