Quando o nublar surgiu
Minha visão sentiu a chuva o sol e o vento e em três mundos avistei que poderia não presente, mas ausente te vivenciar.
Observei o espírito e ele em suas palavras me diz: Olhai para a chuva e vejas que ela é as tristezas em meu lembrar.
Encontre, diz a alma e me perguntei que encontrarei, ela suplicando em minha intervenção disse: Visite a luz ao sol lá está à alegria no existir.
Ao perceber a reflexão destes sentidos eles me fizeram ver suas transformações sob a realidade dos fenômenos que separando-se manifestaram encanto e transfigurações.
Nisto vieram a eternidade de fatos trazidos pelo meu presenciar no parecer de ter o instante instinto de ti, perto, em minha geração de razões.
Aproximou-se a imaginação de suas lembranças e com seu toque silencioso no invisível veio-me pensamentos de nós e com isso ouviu-se: Sou a voz que achegas ao seu instinto instante em ser.
Com isso falou o tempo muito antigo este fez raízes de passados amantes sem traições.
Quando olhei para o alto nublar de tudo me foi revelado mistificações e os relatos nas suas determinações pronunciaram: Estais se perdendo, pois o esquecimento escondeu o renascer que me fez ver que te perdi quando lembrei que você estrela esqueceu-se de lembrar que quando chovia eu estava triste por tua tristeza, e quando aproxima o sol esquecesse, era minha alegria por tua alegria.
Então conversei comigo separado de todos e o todos que encontrei falaram: Sua imagem sumiu de uma memória matinal.
Por isso o nublar surgiu e expressou que mesmo perdido não poderia deixar de ti ver em todos os momentos de seus encantos em desencontros casuais, mesmo não me desejando nunca mais.
Paulo Nascimento.