RECORDAÇÃO DO ENGENHO

Hoje com muita saudade, tenho recordação,
Me sinto feliz e honrado, mas com tristeza,
Vejo o velho engenho, que meu avô com razão,
Construiu em seu sítio, como uma fortaleza,

Lá naquela época, seis meses se moia cana,
No engenho movido a boi, de uma forma dura,
Vovô, papai e meus tios, em união bacana,
Fabricavam mel, batida, alfinim e rapadura,

Logo na madrugada, antes do alvorecer,
Juntava a rapaziada, indo lá levar o café,
Para os trabalhadores, homens de forte poder,
Que quatro horas da manhã, já estavam de pé,

Na luta de cada dia, rústicos mas com decisão,
Realizavam seus trabalhos, com toda coragem,
Sem atrazo nem desistência, naquela ocasião,
Realizavam com firmeza, a saudosa moagem.
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Carinhosamente, agradeço coletivamente, aos amigos que nobremente me visitaram, e deixaram seus dígnos comentários em todos os trabalhos na minha humilde página, pois estou com dificuldades de acesso a net, retornarei a rotina, tão logo chegue o final de agosto de 2013, em especial, publico a bela interação, que o poeta PAULO JESER FERREIRA LIMA, deixou para qualificar ainda mais, a minha obra "RECORDAÇÃO DO ENGENHO", e a minha página:

Eu me lembro do engemho
Porém já sem fazer mel
E nós com muito empenho
Brincávamos de carrossel
Mesmo assim saudade eu tenho
Com a leitura do seu cordel.

"PAULO JESER FERREIRA LIMA".