Em Sânscrito

Não te posso

Não te pertenço

Não te sou

Não estou

Não quero

De tudo o que mais me pertence

Nele está inscrito em sânscrito

Um nome. Que nome?

Não sei

Não te lembro

É fato

É táctil

É brado

Carne e osso

Alma e repouso

É tantrico

Meu coração

Meio anjo

Fatia da maçã

Meio bobo

Que finge

No espelho

Pensando ainda

Que Morfeu é homem

Mas é lenda e sonho

Não me queixo

Já agonizei

Padeci

Morri

Renasci

Morfeu...

Nos meus sonhos

Escondes o homem

Invocas o sono

Transportas minha fantasia.

Ilusão de óptica

Rose de Castro

A ‘POETA’

Rose de Castro
Enviado por Rose de Castro em 17/04/2007
Código do texto: T453543