Em Sânscrito
Não te posso
Não te pertenço
Não te sou
Não estou
Não quero
De tudo o que mais me pertence
Nele está inscrito em sânscrito
Um nome. Que nome?
Não sei
Não te lembro
É fato
É táctil
É brado
Carne e osso
Alma e repouso
É tantrico
Meu coração
Meio anjo
Fatia da maçã
Meio bobo
Que finge
No espelho
Pensando ainda
Que Morfeu é homem
Mas é lenda e sonho
Não me queixo
Já agonizei
Padeci
Morri
Renasci
Morfeu...
Nos meus sonhos
Escondes o homem
Invocas o sono
Transportas minha fantasia.
Ilusão de óptica
Rose de Castro
A ‘POETA’