NÃO ESPERO MAIS
Não espero mais
Morreram no cais
... as esperanças
... as crianças
As lembranças?
Não, não morreram as lembranças
... do que fomos
... do quanto nos amamos
Lembranças das tardes fagueiras
Daquelas crianças
... tão arteiras
... tão arteiras
E lindas
E amorosas
E dedicadas
Lembro nós dois a dar risadas
de nada
de tudo, de nada
não espero mais
não esqueço jamais