NÃO ESPERO MAIS

Não espero mais

Morreram no cais

... as esperanças

... as crianças

As lembranças?

Não, não morreram as lembranças

... do que fomos

... do quanto nos amamos

Lembranças das tardes fagueiras

Daquelas crianças

... tão arteiras

... tão arteiras

E lindas

E amorosas

E dedicadas

Lembro nós dois a dar risadas

de nada

de tudo, de nada

não espero mais

não esqueço jamais

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 05/12/2013
Código do texto: T4599770
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