Um tempo de Natal

O tempo cura as feridas e amadurece a fruta

Faz romperem os botões e desabrochar vida

Traz neve à cabeça e água à semente bruta

Expulsa do ventre a amargura assaz contida

Deposita no relicário lindas noites iluminadas

O trenó rubro rasgando as estrelas reluzentes

Puxado pela junta de intrépidas renas velozes

Deixando enorme rastro de fagulhas coloridas

Tal como um espetáculo de magia envolvente

Estava eu naquela véspera atento na varanda

Com o olhar no céu dividindo com o cipreste

O puro branco do algodão e negritude do céu

Uma combinação perfeita retirada do agreste

Contraste recriado para trazer o Papai Noel

Eu desejava tanto que chegasse o momento

Na velha capela repleta das pessoas amigas

A espera paciente do primeiro canto do galo

Era o Santo Menino Deus rompendo a nascer

A esperança transparente era tão contagiante

Sonhar um mundo distinto em novo amanhecer

Voltei ansioso pra minha casa e corri à janela

Lá estava a meia com o meu presente de natal

Eu então vibrava de felicidade e rodeava a mesa

Tortas, panetones, castanhas, o peru tradicional

Eram emocionantes aqueles abraços carinhosos

Como era lindo! As coloridas luzes do comércio

Casas e fachadas enfeitadas, guirlanda no portal

O tempo implacável ainda conserva esse clima

Mas uma situação injusta ele ainda não ajeitou

Pobres crianças, sem teto, comida e sem Natal.

< A todos vocês que me deram o prazer da companhia,

meus sinceros votos de Feliz e Santo Natal!

Muito obrigado pela presença carinhosa, aquele Abraço!

Visitarei a cada um. Deus vos abençoe e inspire mais e mais! >

James Assaf
Enviado por James Assaf em 19/12/2013
Reeditado em 21/12/2013
Código do texto: T4618537
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