Vida perversa.

Levantava-se no meio da noite

Escrevia algumas linhas

Era um meio de lhe aliviar alma

Que outrora foi bem daninha

Ali desabafava todos os seus pecados

Uns muito difícil até de tocar

Mas só após suas narrativas

Que seu peito iria sossegar

Já sentindo um alivio no coração

Fazia mais um verso derradeiro

Com a consciência mais tranquila

Já podendo encostar a sua cabeça no travesseiro

Teve uma infância sofrida

Teve um adolescência desenfreada

A vida de casado com muitos percalços

A sua poesia sempre verdadeira quando aqui narrada.

Luiz Carlos Brizola
Enviado por Luiz Carlos Brizola em 14/04/2014
Reeditado em 15/05/2014
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