Relevo do amor

O som da palavra anunciada,

Relembrada.

A boca repete

Pelo vento, levada

Sussurrada, pelos amantes

Descoberta pelos iniciantes

Já esquecida pelos agonizantes.

Na estrada, lágrima escorrida

Que segue adiante

Passo descalço, sentindo o instante.

Objeto sagrado sob a estante.

E o raio de sol toca o semblante.

Gesto grande

Universo

Doce amante

Pausa.

Falsa sensação do medo constante.

Borboletas no estômago, cócegas desconfortantes,

Para anteceder tua presença

Relevo do amor,

Constante.

02/06/2014

Brígida Oliveira
Enviado por Brígida Oliveira em 02/06/2014
Reeditado em 02/06/2014
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