SAUDADES QUE FICAM.
Quando a saudade impera
Dos caminhos percorridos,
A minha alma desespera
Por esses tempos vividos.
Saudades das tardes de verão,
Aquele calor de abrasar,
Quando me davas a mão,
Pelos campos íamos passear.
O perfume das rosas bravas,
E da resina dos pinhais,
Quando dizias que me amavas,
Ao som do canto dos pardais.
Havia borboletas coloridas,
A enfeitar o nosso amor,
Saudades de tuas partidas,
Nessas tardes de muito calor.
Os longos beijos que davas,
Em troca de uma linda flor,
E com muitas juras selavas,
Para sempre teu grande amor.
LuVito.